Seguindo com seu trajeto de trabalhos cheios de critícas sociais, em Shibboleth, Doris fala sobre problemas socioeconômicos que estão abalando o mundo contemporâneo. Enquanto estamos aqui, discutindo um cataclisma que virá, em forma de onda ou furacão, garantindo a destruição total do planeta, esquecemos de olhar para dentro onde o cataclisma já está acontecendo em formato de discrepância social. O mundo está sendo perseguido por suas próprias atitudes separatistas, que caminham lado a lado, em um embate infindável de força e poder. Não há mais volta. A estrutura já foi rompida, modificada. A rachadura, intervenção na estrutura do museu veio para mostrar que a estrutura do mundo já era, graças a nossa indiferença as graves conseqüências que essa divisão traz.
A verdade que quando você está lá frente à Shibboleth você não consegue em pensar em mais nada alem de como ela fez isso? Mas a força da obra é tamanha, que passados três meses estou aqui, ainda tentando entender, ou entendendo e criando mais e mais duvidas, dia após dia.